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Barbeiros de Fortaleza unem

moda antiga à serviços de luxo

São muitas as profissões que com o tempo foram se extinguindo, dentre elas podemos citar a profissão do barbeiro. Estes profissionais realizavam geralmente uma mesma linha de trabalho, como o corte de cabelo e a barba utilizando apenas o creme de barbear. Mas ao contrário do que se pensa a profissão vem ganhando espaço aqui em Fortaleza, no centro da cidade, podemos encontrar diversas barbearias tradicionais e que já procuram se atualizar.  Seu Zezinho, barbeiro a mais de 20 anos no Salão Presidente, acredita que a barba esta na moda masculina, “até o ano passado os eventos das celebridades internacionais influenciaram bastante no estilo dos homens de mundo todo. A barba bem feita e estilizada tem sido a procura feita tanto por homens mais velhos quanto os mais jovens".

Por Giovanna Almeida e Roberta Dultra

A profissão vem ganhando espaço em muitos países, isso porque os barbeiros estão aperfeiçoando o trabalho, levando ao cliente um atendimento diferenciado, para os homens que procuram além da estética.

 

 

Já na barbearia Fígaro Social Club a realidade não é diferente e representa bem essa tendência entre as barbearias da capital. “Me sinto realizado como barbeiro, aqui posso trabalhar com todo o suporte e experiência que adquiri durante esses 26 anos de profissão”, relata o Sr. Almeida, barbeiro da Fígaro desde que inaugurou. Segundo o proprietário do estabelecimento, Italo Gabriel, “a procura de muitos clientes em fazer a barba em um outro salão associado, despertou o interesse do empresário em abrir um salão inteiramente voltado para o público masculino”. Entre os serviços oferecidos, a barba "simples" (toalha quente, hidratante especial, uma mistura de creme com espuma de barbear, logo após uma toalha gelada e loção hidratante para finalizar) é uma das mais procuradas, assim como a desenhada e as que necessitam de retoques e de tinturas.



Para Felipe Bessa, advogado,  a falta de tempo fez com que a procura em fazer a barba no salão viesse a ser ainda mais importante, “minha profissão é exige muito do meu tempo, então separo uma tarde do final de semana para estar aqui. Eu recomendo, além do conforto em fazer a barba, a qualidade dos serviços é excelente”.

O espaço é outro agregador da Barbearia, um bar a disposição oferece bebidas, cafés e um menu para o almoço. As tv's vêm com jogos PS3, futebol e filmes, além de jogos, como gamão e poker sobre as mesas ao entorno do bar. A barbearia oferece ainda corte (hidratação capilar, escova, pinturas, penteados e tratamento antiqueda), massagem relaxante (com ou sem pedras quentes), reflexologia (eficiente na redução da tensão, melhora a circulação e limpeza das toxinas), bambuterapia (eficaz para a produção de anticorpos e fortalecedor dos componente vitais do corpo) drenagem Linfática e por fim os serviços de manicure.


 


A barba na história

Um sinal de que as barbas voltaram foi a festa do Oscar, em fevereiro, que contou com uma legião de atores barbados. Na realidade, historicamente os pelos no rosto estão sempre entrando e saindo da moda. De acordo com o professor de psiquiatria da Universidade de Toronto e autor do livro 'One thousand Beards - A Cultural History Of Facial Hair' (Mil Barbas - A História Cultural dos Pelos Faciais) Allan Peterkin, os pelos faciais - ou a falta deles - dizem muito sobre a humanidade.


A nobreza egípcia, entre as quais se encontravam os faraós, cultivavam a barba, ao contrário dos sacerdotes. Estes eram obrigados a depilar todos os pelos do rosto, inclusive a sobrancelha. A justificativa? Essa era uma forma simbólica de se despirem de toda e qualquer forma de animalidade. Os gregos da antiguidade, como Sócrates, também cultivavam as suas barbas. Já Alexandre, O Grande, Rei da Macedônia, foi o primeiro a exigir que os seus homens tivessem a cara limpa, impedindo assim que os seus inimigos os puxassem pela barba durante os combates.

Já em Roma, segundo Perterkin, a moda era cultivar o rosto lisinho - e não é a toa que foi por lá que nasceram as primeira barbearias. Reforçando a idéia, em 1903 saiu uma notícia no jornal Chicago Chronicle constatando que uma barba carregara, supostamente, cerca de 200 mil micróbios. À partir daí a barba começou a ser vetada. Hollywood deu um grande empurrão na popularização definitiva do barbeador e até a ex primeira-ministra britânica Margaret Thatcher chegou a proibir a presença de barbudos em seu gabinete.


Porém, raças aos movimentos gay e hippie dos anos 1960 e 1970, a barba retorna, e em 1980 o que restou dela foi o bigodão à la Freddie Mercury. Nos anos 1990 o cavanhaque foi bastante usado e já para o começo do século, a barba foi adotada no público do mundo das artes e neo-hippies.

A barba bem feita e estilizada tem sido a procura feita tanto por homens mais velhos quanto os mais jovens"

Zezinho barbeiro do Salão Presidente

A pesquisadora Leusa Araújo, autora do "Livro do Cabelo" nos conta histórias interessantes sobre barbas e bigodes ao longo do tempo.

Serviços:


Salão presidente:

Telefone (85) 3231-4331

Barbearia Fígaro Social Club:

Telefone (85) 3244-4020

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